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A imprensa, como reflexo dos estados de opinião, me parece admirável: como criadora deles, me parece excessiva. (…) Hoje somos monárquicos, porque Espanha mantém uma monarquia: se amanhã a derrocasse, instituindo em seu lugar uma república, seríamos republicanos automaticamente”.}}
 
A imprensa, como reflexo dos estados de opinião, me parece admirável: como criadora deles, me parece excessiva. (…) Hoje somos monárquicos, porque Espanha mantém uma monarquia: se amanhã a derrocasse, instituindo em seu lugar uma república, seríamos republicanos automaticamente”.}}
   
Em 1931, ao proclamar-se a [[Segunda República Espanhola|República]], cumpriu com seu carácter acomodado, o que provocou que fosse substituído em agosto por Juan Pujol.
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Em 1931, ao proclamar-se a [[Segunda República Espanhola|República]], cumpriu com seu carácter acomodado, o que provocou que fosse substituído em agosto por Juan Pujol.
   
 
No entanto, pese a esta recepção positiva do novo regime, a publicação não demoraria em experimentar uma deriva ultra direitista e anti-republicana.{{Sfn|Seoane|1996|p=161-162}} O jornal, subvencionado economicamente pelo [[Alemanha Nazi|Terceiro Reich]] —difundiu os pontos de vista alemães a mudança de 3000-4000 pesetas ao mês—{{Sfn|Hera Martínez|2002|p=330}}{{Sfn|Seoane y Sáiz|1996|p=426}} converteu-se no principal foco do publicismo anti-semita e filo-nazi em Espanha.{{Sfnm|Álvarez Chillida|2007|1p=184|Martín Gijón|2010|2p=63}} Foram várias as frentes que colaboraram com Informações nesta tendência anti-semita, entre outros César González Ruano, Alfredo Marqueríe, Luis Astrana Marín e [[Vicente Gay y Forner|Vicente]] Gay.{{Sfn|Álvarez Chillida|2007|p=184}} Nesta época o político Rafael Salazar Alonso foi proprietário do diário durante algum tempo.{{Sfn|Checa Godoy|1989|p=20}} Durante o período da Segunda República o ”Informações” teve uma difusão que rondava os 50 000 instâncias.{{Sfn|Checa Godoy|1989|p=257}}
 
No entanto, pese a esta recepção positiva do novo regime, a publicação não demoraria em experimentar uma deriva ultra direitista e anti-republicana.{{Sfn|Seoane|1996|p=161-162}} O jornal, subvencionado economicamente pelo [[Alemanha Nazi|Terceiro Reich]] —difundiu os pontos de vista alemães a mudança de 3000-4000 pesetas ao mês—{{Sfn|Hera Martínez|2002|p=330}}{{Sfn|Seoane y Sáiz|1996|p=426}} converteu-se no principal foco do publicismo anti-semita e filo-nazi em Espanha.{{Sfnm|Álvarez Chillida|2007|1p=184|Martín Gijón|2010|2p=63}} Foram várias as frentes que colaboraram com Informações nesta tendência anti-semita, entre outros César González Ruano, Alfredo Marqueríe, Luis Astrana Marín e [[Vicente Gay y Forner|Vicente]] Gay.{{Sfn|Álvarez Chillida|2007|p=184}} Nesta época o político Rafael Salazar Alonso foi proprietário do diário durante algum tempo.{{Sfn|Checa Godoy|1989|p=20}} Durante o período da Segunda República o ”Informações” teve uma difusão que rondava os 50 000 instâncias.{{Sfn|Checa Godoy|1989|p=257}}
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Nessas ”Informaciones” renovado, Víctor da Serna Gutiérrez-Répide é nomeado Conselheiro Delegado, e seu irmão Jesús da Serna, director e o jovem jornalista Juan Luis Cebrián, redactor chefe e depois subdirector. Durante esse período produz-se uma expansão do diário, até atingir os 74.000 instâncias diárias em 1976 e, por suas páginas, alentadas pelos irmãos da Serna e Cebrián, passa o melhor plantel jornalístico do momento.
 
Nessas ”Informaciones” renovado, Víctor da Serna Gutiérrez-Répide é nomeado Conselheiro Delegado, e seu irmão Jesús da Serna, director e o jovem jornalista Juan Luis Cebrián, redactor chefe e depois subdirector. Durante esse período produz-se uma expansão do diário, até atingir os 74.000 instâncias diárias em 1976 e, por suas páginas, alentadas pelos irmãos da Serna e Cebrián, passa o melhor plantel jornalístico do momento.
   
Naquela redacção, dividida em manhã e tarde, coincidiam, entre outros, os jornalistas Francisco Fernández de Rojas, Alfonso Sánchez, José Luis Martín Prieto, Eduardo Delgado, Guillermo Medina, María Luz Nachón, Solidão Álvarez-Coto, Rafael Marichalar, Rafael Conte, Alfonso Albalá, Victor da Serna Arenillas, [[María Antonia Iglesias]], Joaquín Estefanía, Eduardo Delgado, Eduardo Barrenechea, Fernando López Agudín, Joaquín Jiménez Michel, Pedro de Frutos, Marisa Flórez, Antonio Uroz, Felix Pacho Reyero, Felipe Sahagún, Jesús Ceberio, José Luis Orosa, Alfonso Navalón, Julián Martínez, Beatriz Navarro, Cristina Maza, Fernando Jáuregui, Fernando Orgambides, Juan J. Espejo, Pura Ramos, Mayte Mancebo, Manuel Baró, Manolo Alcalá, Joaquín Vidal, Carlos de Vermelhas, Manuel Toharia, Elisa da Fonte, Manuel García Lucero, José Luis Rodríguez, Ángel Luis da Rua, Fernando Samaniego, Félix Bayón, Fernando Quiñones,Julián Romaguera, Luis F. Fidalgo, Rafael Blanco, Antonio San Antonio, Juan Pedro Quiñonero, José Vicente Hernáez, Francisco Yagüe, José Grindley (Serv.Gráficos) e Margarita Sáenz-Díez (corresponsal em Barcelona). Como [[Humor|humoristas]] e [[Desenho|desenhistas]] figuravam Antonio Fraguas Forges, Jose Antonio [[Loriga]], Fernando Cabeças e Alfonso González (Alfo).
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Naquela redacção, dividida em manhã e tarde, coincidiam, entre outros, os jornalistas Francisco Fernández de Rojas, Alfonso Sánchez, José Luis Martín Prieto, Eduardo Delgado, Guillermo Medina, María Luz Nachón, Solidão Álvarez-Coto, Rafael Marichalar, Rafael Conte, Alfonso Albalá, Victor da Serna Arenillas, [[María Antonia Iglesias]], Joaquín Estefanía, Eduardo Delgado, Eduardo Barrenechea, Fernando López Agudín, Joaquín Jiménez Michel, Pedro de Frutos, Marisa Flórez, Antonio Uroz, Felix Pacho Reyero, Felipe Sahagún, Jesús Ceberio, José Luis Orosa, Alfonso Navalón, Julián Martínez, Beatriz Navarro, Cristina Maza, Fernando Jáuregui, Fernando Orgambides, Juan J. Espejo, Pura Ramos, Mayte Mancebo, Manuel Baró, Manolo Alcalá, Joaquín Vidal, Carlos de Vermelhas, Manuel Toharia, Elisa da Fonte, Manuel García Lucero, José Luis Rodríguez, Ángel Luis da Rua, Fernando Samaniego, Félix Bayón, Fernando Quiñones,Julián Romaguera, Luis F. Fidalgo, Rafael Blanco, Antonio San Antonio, Juan Pedro Quiñonero, José Vicente Hernáez, Francisco Yagüe, José Grindley (Serv.Gráficos) e Margarita Sáenz-Díez (corresponsal em Barcelona). Como [[humor]]istas e [[Desenho|desenhistas]] figuravam Antonio Fraguas Forges, Jose Antonio [[Loriga]], Fernando Cabeças e Alfonso González (Alfo).
   
 
Nesta época ”Informaciones” converteu-se num periódico pioneiro e de referência em temas como a informação económica, a cultura ou o [[Jornalismo investigativo|jornalismo de investigação]], sem esquecer o seu suplemento político. A partir de 1976, com a mudança dos seus principais jornalistas ao jornal ”[[El País|O País]]”, começam suas dificuldades de ordem empresarial.
 
Nesta época ”Informaciones” converteu-se num periódico pioneiro e de referência em temas como a informação económica, a cultura ou o [[Jornalismo investigativo|jornalismo de investigação]], sem esquecer o seu suplemento político. A partir de 1976, com a mudança dos seus principais jornalistas ao jornal ”[[El País|O País]]”, começam suas dificuldades de ordem empresarial.
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* História da imprensa espanhola
 
* História da imprensa espanhola
   
== Notas ==
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== Bibliografia ==
 
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* Álvarez Chillida, Gonzalo (2007). A eclosión do antisemitismo espanhol: da II República ao Holocausto. Em: Gonzalo {{Citar periódico|titulo=La eclosión del antisemitismo español: de la II República al Holocausto|paginas=181-206|isbn=978-84-8427-471-1}} e Ricardo Esquerdo Benito (Eds.). Bacia: pg.
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* Álvarez Chillida, Gonzalo (2007). A eclosión do antisemitismo espanhol: da II República ao Holocausto. Em: Gonzalo {{Citar periódico|titulo=La eclosión del antisemitismo español: de la II República al Holocausto|paginas=181-206|isbn=978-84-8427-471-1}} e Ricardo Esquerdo Benito (Eds.). Bacia: pg.
* {{Citar livro|url=https://books.google.es/books?id=LEtj9LOHVEYC|título=Juan March (1880-1962)|isbn=9788492820405}}, Mercedes (2011). Juan March (1880-1962). Madri: Marcial Pons.
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* {{Citar livro|url=https://books.google.es/books?id=LEtj9LOHVEYC|título=Juan March (1880-1962)|isbn=9788492820405}}, Mercedes (2011). Juan March (1880-1962). Madri: Marcial Pons.
 
* {{Citar livro|título=El 18 de julio. La sublevación paso a paso}}, Gabriel (1986). I. Madri: História 16.
 
* {{Citar livro|título=El 18 de julio. La sublevación paso a paso}}, Gabriel (1986). I. Madri: História 16.
* {{Citar livro|título=Prensa y partidos políticos durante la II República|isbn=84-7481-521-5}}, Antonio (1989).
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* {{Citar livro|título=Prensa y partidos políticos durante la II República|isbn=84-7481-521-5}}, Antonio (1989).
 
* {{Citar livro|título=Censura tras la censura. Crónica personal de la transición periodística}}, Esteban (1998). Fragua.
 
* {{Citar livro|título=Censura tras la censura. Crónica personal de la transición periodística}}, Esteban (1998). Fragua.
* {{Citar livro|título=La política cultural de Alemania en España en el período de entreguerras|id=ISBN 84-00-09022-X}}, Jesús da (2002). Madrid:
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* {{Citar livro|título=La política cultural de Alemania en España en el período de entreguerras|isbn= 84-00-09022-X}}, Jesús da (2002). Madrid:
* {{Citar livro|título=Historia del Ya: sinfonía con final trágico|isbn=978-84-15382-50-8}}, José Antonio; , José R. (2012). História do Já: sinfonía com final trágico. Fundação Universitária San Pablo CEU.
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* {{Citar livro|título=Historia del Ya: sinfonía con final trágico|isbn=978-84-15382-50-8}}, José Antonio; , José R. (2012). História do Já: sinfonía com final trágico. Fundação Universitária San Pablo CEU.
* {{Citar periódico|titulo=Nazismo y antisemitismo en la literatura falangista. En torno a poemas de la Alemania eterna (1940)|url=http://ejournals.library.vanderbilt.edu/index.php/lusohispanic/article/view/3253/1469|paginas=63-84|issn=1547-5743}}, Mario (2010). «Nazismo e antisemitismo na literatura falangista. Em torno de poemas da Alemanha eterna (1940)». (: ) : 63-84.
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* {{Citar periódico|titulo=Nazismo y antisemitismo en la literatura falangista. En torno a poemas de la Alemania eterna (1940)|url=http://ejournals.library.vanderbilt.edu/index.php/lusohispanic/article/view/3253/1469|paginas=63-84|issn=1547-5743}}, Mario (2010). «Nazismo e antisemitismo na literatura falangista. Em torno de poemas da Alemanha eterna (1940)». (: ) : 63-84.
* {{Citar livro|título=Madrid en la posguerra, 1939-1946: Los años de la represión|isbn=84-7737-159-8}}, Pedro (2005). Madri na posguerra, 1939-1946: Nos anos da repressão. Madrid: Sílex.
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* {{Citar livro|título=Madrid en la posguerra, 1939-1946: Los años de la represión|isbn=84-7737-159-8}}, Pedro (2005). Madri na posguerra, 1939-1946: Nos anos da repressão. Madrid: Sílex.
* {{Citar livro|título=Diplomáticos, propagandistas y espías}}, Alejandro (2009). Diplomatas, propagandistas e espiões. Madri:
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* {{Citar livro|título=Diplomáticos, propagandistas y espías}}, Alejandro (2009). Diplomatas, propagandistas e espiões. Madri:
 
* {{Citar livro|título=Prensa y democracia: los medios de comunicación en la transición}}, Rafael (2009). Imprensa e democracia: os meios de comunicação na transição. Biblioteca Nova.
 
* {{Citar livro|título=Prensa y democracia: los medios de comunicación en la transición}}, Rafael (2009). Imprensa e democracia: os meios de comunicação na transição. Biblioteca Nova.
* {{Citar livro|título=La España contemporánea y la cuestión judía: retejiendo los hilos de la memoria y de la historia|isbn=9788492820207}}, Danielle (2010). A Espanha contemporânea e a questão judia: retejiendo os fios da memória e da história. Marcial Pons História.
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* {{Citar livro|título=La España contemporánea y la cuestión judía: retejiendo los hilos de la memoria y de la historia|isbn=9788492820207}}, Danielle (2010). A Espanha contemporânea e a questão judia: retejiendo os fios da memória e da história. Marcial Pons História.
 
* {{Citar periódico|titulo=Éxitos y fracasos de la propaganda alemana en España: 1939-1944|url=http://www.persee.fr/doc/casa_0076-230x_1995_num_31_3_2754|paginas=197-217}}, Ingrid (1995). «Sucessos e falhanços da propaganda alemã em Espanha: 1939-1944». (: ) (3): 197-217.
 
* {{Citar periódico|titulo=Éxitos y fracasos de la propaganda alemana en España: 1939-1944|url=http://www.persee.fr/doc/casa_0076-230x_1995_num_31_3_2754|paginas=197-217}}, Ingrid (1995). «Sucessos e falhanços da propaganda alemã em Espanha: 1939-1944». (: ) (3): 197-217.
 
* {{Citar livro|título=Historia del periodismo en España. 3. El siglo XX: 1896-1936|id=84-206-8178-4/Tomo 3}}, María Cruz; , María Dores (1996). História do jornalismo em Espanha. 3. No século XX: 1896-1936. Aliança Editorial, S.A. 84-206-8178-4/Tomo 3.
 
* {{Citar livro|título=Historia del periodismo en España. 3. El siglo XX: 1896-1936|id=84-206-8178-4/Tomo 3}}, María Cruz; , María Dores (1996). História do jornalismo em Espanha. 3. No século XX: 1896-1936. Aliança Editorial, S.A. 84-206-8178-4/Tomo 3.
* {{Citar jornal|ano=1996|apelido=Seoane|nome=María Cruz|autorlink=:es:María Cruz Seoane|jornal=Maison des pays ibériques (Presse et pouvoir en Espagne, 1868-1975: colloque international de Talence, 26-27 novembre, 1993)|volume=68|editora=Maison des Pays Ibériques y [[Casa de Velázquez]]|issn=0296-7588|local=Bordéus e Madrid|outros=En: Paul Aubert e Jean-Michel Desvois (Eds.)|isbn=2-909596-11-7}}
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* {{Citar jornal|ano=1996|apelido=Seoane|nome=María Cruz|autorlink=:es:María Cruz Seoane|titulo=Maison des pays ibériques (Presse et pouvoir en Espagne, 1868-1975: colloque international de Talence, 26-27 novembre, 1993)|volume=68|editora=Maison des Pays Ibériques y [[Casa de Velázquez]]|issn=0296-7588|local=Bordéus e Madrid|outros=En: Paul Aubert e Jean-Michel Desvois (Eds.)|isbn=2-909596-11-7}}
 
* {{Citar livro|título=Historia de los medios de comunicación en España: periodismo, imagen y publicidad, 1900-1990}}, Jesús (1989). História dos meios de comunicação em Espanha: jornalismo, imagem e publicidade, 1900-1990. Ariel.
 
* {{Citar livro|título=Historia de los medios de comunicación en España: periodismo, imagen y publicidad, 1900-1990}}, Jesús (1989). História dos meios de comunicação em Espanha: jornalismo, imagem e publicidade, 1900-1990. Ariel.