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Princípio da Carreira


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=== Princípio da Carreira ===
=== Princípio da Carreira ===
Raúl Indipwo e Milo MacMahon conheceram-se no liceu em [[Benguela]] e mais tarde reencontram-se e iniciam um projecto musical<ref name=”:5″>{{Citar web|url=https://www.pressreader.com/|titulo=PressReader.com – Réplicas de Jornais de Todo o Mundo|acessodata=2021-11-09|website=www.pressreader.com}}</ref>. Começaram por se chamar “Ouro Negro”. O nome, sugerido pela locutora Maria Lucília Dias (Rádio Clube do Congo Português), designava localmente tudo o que fosse excepcional<ref name=”:1″ />. O projecto centrava-se no folclore angolano de várias etnias e línguas<ref name=”:5″ />.
Raúl Indipwo e Milo MacMahon conheceram-se no liceu em [[Benguela]] e mais tarde reencontram-se e iniciaram um projecto musical<ref name=”:5″>{{Citar web|url=https://www.pressreader.com/|titulo=PressReader.com – Réplicas de Jornais de Todo o Mundo|acessodata=2021-11-09|website=www.pressreader.com}}</ref>. Começaram por se chamar “Ouro Negro”. O nome, sugerido pela locutora Maria Lucília Dias (Rádio Clube do Congo Português), designava localmente tudo o que fosse excepcional<ref name=”:1″ />. O projecto centrava-se no folclore angolano de várias etnias e línguas<ref name=”:5″ />.
Subiram pela primeira vez ao palco do Cinema Restauração em Luanda em 1957<ref name=”:5″ />. Após várias apresentações nas zonas de eleição de lazer e de espectáculo da cidade, incluindo o frequentado Cine-esplanada Avis<ref name=”:6″ />, conseguem ir actuar a Lisboa, por intermédio do empresário Ribeiro Belga<ref>{{Citar web |url=https://www.apaladewalsh.com/2018/07/citizen-ribeiro-belga-o-mundo-lusofono-a-seus-pes/ |titulo=Citizen Ribeiro Belga, o mundo lusófono a seus pés |data=2018-07-08 |acessodata=2021-11-02 |website=À pala de Walsh |lingua=pt-PT}}</ref>. Actuam com bastante sucesso no Cinema Roma e no [[Casino do Estoril]].<ref name=”:2″>{{Citar web |ultimo=Marques |primeiro=Catarina Homem |url=https://observador.pt/especiais/duo-ouro-negro-como-raul-e-milo-cantaram-o-mundo-inteiro-a-partir-de-angola/ |titulo=Duo Ouro Negro: como Raul e Milo cantaram o mundo inteiro a partir de Angola |acessodata=2021-10-19 |website=Observador |lingua=pt-PT}}</ref> Os dois primeiros discos, gravados em 1959, contaram com a colaboração do músico brasileiro [[Sivuca]] e do seu conjunto<ref name=”:6″>{{citar web |ultimo=Palomo Alves |primeiro=Amanda |url=https://www.historia.uff.br/stricto/td/1773.pdf |titulo=Angolano Segue em Frente- um Panorama do Cenário Musical Urbano de Angola entre as Décadas de 1940 e 1970 |data=2015 |publicado=Universidade Federal Fluminense |outros=Tese de pós-graduação em História |anooriginal=2015 |local=Niterói |pagina=136}}</ref>. “Muxima” e “Kuricutéla” são alguns dos temas.<ref name=”:4″>{{Citar web |ultimo=Portugal – |primeiro=RTP, Rádio e Televisão de |url=https://www.rtp.pt/rtpmemoria/gramofone/duo-ouro-negro-por-joao-carlos-callixto_39 |titulo=DUO OURO NEGRO por João Carlos Callixto – Gramofone, RTP Memoria – Canais TV – RTP |acessodata=2021-10-23 |website=www.rtp.pt |lingua=pt}}</ref> O terceiro disco, onde foram acompanhados pelo maestro [[Joaquim Luís Gomes]], foi gravado no início de 1961.
Subiram pela primeira vez ao palco do Cinema Restauração em Luanda em 1957<ref name=”:5″ />. Após várias apresentações nas zonas de eleição de lazer e de espectáculo da cidade, incluindo o frequentado Cine-esplanada Avis<ref name=”:6″ />, conseguem ir actuar a Lisboa, por intermédio do empresário Ribeiro Belga<ref>{{Citar web |url=https://www.apaladewalsh.com/2018/07/citizen-ribeiro-belga-o-mundo-lusofono-a-seus-pes/ |titulo=Citizen Ribeiro Belga, o mundo lusófono a seus pés |data=2018-07-08 |acessodata=2021-11-02 |website=À pala de Walsh |lingua=pt-PT}}</ref>. Actuam com bastante sucesso no Cinema Roma e no [[Casino do Estoril]].<ref name=”:2″>{{Citar web |ultimo=Marques |primeiro=Catarina Homem |url=https://observador.pt/especiais/duo-ouro-negro-como-raul-e-milo-cantaram-o-mundo-inteiro-a-partir-de-angola/ |titulo=Duo Ouro Negro: como Raul e Milo cantaram o mundo inteiro a partir de Angola |acessodata=2021-10-19 |website=Observador |lingua=pt-PT}}</ref> Os dois primeiros discos, gravados em 1959, contaram com a colaboração do músico brasileiro [[Sivuca]] e do seu conjunto<ref name=”:6″>{{citar web |ultimo=Palomo Alves |primeiro=Amanda |url=https://www.historia.uff.br/stricto/td/1773.pdf |titulo=Angolano Segue em Frente- um Panorama do Cenário Musical Urbano de Angola entre as Décadas de 1940 e 1970 |data=2015 |publicado=Universidade Federal Fluminense |outros=Tese de pós-graduação em História |anooriginal=2015 |local=Niterói |pagina=136}}</ref>. “Muxima” e “Kuricutéla” são alguns dos temas.<ref name=”:4″>{{Citar web |ultimo=Portugal – |primeiro=RTP, Rádio e Televisão de |url=https://www.rtp.pt/rtpmemoria/gramofone/duo-ouro-negro-por-joao-carlos-callixto_39 |titulo=DUO OURO NEGRO por João Carlos Callixto – Gramofone, RTP Memoria – Canais TV – RTP |acessodata=2021-10-23 |website=www.rtp.pt |lingua=pt}}</ref> O terceiro disco, onde foram acompanhados pelo maestro [[Joaquim Luís Gomes]], foi gravado no início de 1961.