もっと詳しく

ajustes usando script


← ver edição anterior Revisão das 21h12min de 1 de dezembro de 2021
Linha 6: Linha 6:
== Fonte ==
== Fonte ==
A única fonte manuscrita dessa obra foi adquirida por Alberto Frederico de Morais Lamego (1870-1951) em circunstância e local desconhecidos e divulgada pela primeira vez em seu livro ”A Academia Brazilica dos Renascidos”, de 1923, por meio de fac-símiles da página de rosto e toda parte da “Voz”, além de informações históricas a respeito da obra.<ref>{{citar livro|título=A Academia Brazilica dos Renascidos: sua fundação e trabalhos inéditos|ultimo=LAMEGO|primeiro=Alberto|editora=L’Édition D’Art Gaudio|ano=1923|local=Paris, Bruxelles|páginas=6 fac-símiles de 27,1 x 22,2 cm ao final do livro|acessodata=}}</ref> Essa fonte, juntamente com toda a Coleção Lamego, foi adquirida em 1935 pelo Governo do Estado de São Paulo (após exame por [[Mário de Andrade]]) e recolhida à [[Universidade de São Paulo]], tendo sido transferida para o [[Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo|Instituto de Estudos Brasileiros]] em 1968, onde hoje se encontra.<ref>{{Citar web|url=http://www.camaracampos.rj.gov.br/emugle/noticias-emugle/987-alberto-frederico-de-moraes-lamego|titulo=Alberto Frederico de Moraes Lamego – Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes|acessodata=2017-11-25|obra=www.camaracampos.rj.gov.br|lingua=pt-br}}</ref> Em 1954, Joaquim Brás Ribeiro reproduziu os fac-símiles da página de rosto e da parte da “Voz” impressos por Lamego em 1923, no capítulo “História e Musicologia” do seu livro ”Capítulos inéditos de história do Brasil”.<ref>{{citar livro|título=Capítulos inéditos de história do Brasil|ultimo=RIBEIRO|primeiro=Joaquim|editora=Edição da “Organizações Simões”|ano=1954|local=Rio de Janeiro|páginas=106-113|acessodata=}}</ref><ref>[[iarchive:ASecaoDeMusicaDoArquivoDaCuriaMetropolitanaDeSaoPaulo|CASTAGNA, Paulo. A Seção de Música do Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo. ”Brasiliana”, Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Música, n.1, p.16-27, jan.1999.]]</ref>
A única fonte manuscrita dessa obra foi adquirida por Alberto&nbsp;Frederico de Morais&nbsp;Lamego (1870-1951) em circunstância e local desconhecidos e divulgada pela primeira vez em seu livro ”A Academia Brazilica dos Renascidos”, de 1923, por meio de fac-símiles da página de rosto e toda parte da “Voz”, além de informações históricas a respeito da obra.<ref>{{citar livro|título=A Academia Brazilica dos Renascidos: sua fundação e trabalhos inéditos|ultimo=LAMEGO|primeiro=Alberto|editora=L’Édition D’Art Gaudio|ano=1923|local=Paris, Bruxelles|páginas=6 fac-símiles de 27,1 x 22,2 cm ao final do livro|acessodata=}}</ref>&nbsp;Essa fonte, juntamente com toda a Coleção Lamego, foi adquirida em 1935 pelo Governo do Estado de São Paulo (após exame por [[Mário de Andrade]]) e recolhida à [[Universidade de São Paulo]], tendo sido transferida para o [[Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo|Instituto de Estudos Brasileiros]] em 1968, onde hoje se encontra.<ref>{{Citar web|url=http://www.camaracampos.rj.gov.br/emugle/noticias-emugle/987-alberto-frederico-de-moraes-lamego|titulo=Alberto Frederico de Moraes Lamego – Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes|acessodata=2017-11-25|obra=www.camaracampos.rj.gov.br|lingua=pt-br}}</ref> Em 1954, Joaquim Brás Ribeiro reproduziu os fac-símiles da página de rosto e da parte da “Voz” impressos por Lamego em 1923, no capítulo “História e Musicologia” do seu livro ”Capítulos inéditos de história do Brasil”.<ref>{{citar livro|título=Capítulos inéditos de história do Brasil|ultimo=RIBEIRO|primeiro=Joaquim|editora=Edição da “Organizações Simões”|ano=1954|local=Rio de Janeiro|páginas=106-113|acessodata=}}</ref><ref>[[iarchive:ASecaoDeMusicaDoArquivoDaCuriaMetropolitanaDeSaoPaulo|CASTAGNA, Paulo. A Seção de Música do Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo. ”Brasiliana”, Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Música, n.1, p.16-27, jan.1999.]]</ref>
== Edições e gravações ==
== Edições e gravações ==
[[Ficheiro:Se o canto enfraquecido.jpg|thumb|350px|Primeira página da parte vocal da ária.]]A primeira edição da obra foi realizada por [[Régis Duprat]] em 1965,<ref>{{citar periódico|ultimo=DUPRAT|primeiro=Régis|data=jan.-mar. 1965|titulo=A música na Bahia colonial|url=|jornal=Revista de História, São Paulo, Depto. de História da USP|volume=v.30, n. 61, p.93-116|via=}}</ref><ref name=”Mariz” /> e sua primeira gravação foi realizada pelo Collegium Musicum da Rádio Ministério da Educação e Cultura, sob a direção de George Kiszely e com a soprano Olga Maria Schroeter,<ref>Concerto barroco: Collegium Musicum da Rádio Ministério da Educação e Cultura; direção: George Kiszely; solista convidada: Soprano Olga Maria Schroeter; regente convidado: Maestro Vicente Fittipaldi. São Paulo: CBS, LP 60120, [c.1964].</ref> seguida da gravação da Orquestra de Câmara de São Paulo, sob a direção de Olivier Toni e com a soprano Marília Siegl.<ref>Orquestra de Câmara de São Paulo apresenta: Música Sul Americana do Século XVIII; Marília Siegl, soprano, Olivier Toni, regente; autor anônimo da Bahia, 1759, Recitativo e Ária; Orejón y Aparício, Peru 169… 1765, Mariposa; Lobo de Mesquita, Ofertório de Nª Sª. São Paulo: Chantecler, LP CMG-1030, [c.1965] (reimpresso sob o n.034.405.218-A, 1986).</ref> Uma reimpressão da partitura elaborada por Duprat foi lançada em 2000, desta vez acompanhada de fac-símiles completos.<ref>{{citar livro|título=Recitativo e ária para José Mascarenhas|ultimo=TONI|primeiro=Flávia Camargo|ultimo2=VOLPE|primeiro2=Maria Alice|ultimo3=DUPRAT|primeiro3=Régis|editora=EDUSP (Uspiana Brasil 500 anos)|ano=2000|local=São Paulo|páginas=178|acessodata=}}</ref> Uma nova edição da obra, pelo [[musicólogo]] [[Paulo Castagna]] (não impressa), na qual a composição foi designada ”cantata acadêmica”, em função da proximidade de seu estilo com casos análogos ibero-americanos, deu origem à gravação (em áudio e vídeo) dirigida por [[Ricardo Kanji]], com a soprano Camilla de Falleiro e o grupo Vox Brasiliensis, na série [[História da Música Brasileira]],<ref>História da música brasileira: Período Colonial; Orquestra e Coro Vox Brasiliensis; regência de Ricardo Kanji; pesquisa musicológica: Paulo Castagna. São Paulo: Eldorado, [1998]. CD 946137. v.2, faixas 11-12.</ref><ref>Borém, Fausto. “250 Anos de Música Brasileira no Contrabaixo Solista: aspectos idiomáticos da transcrição musical”. In: ”Anais do XII Encontro Anual da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música”. Salvador: Fundação Luis Eduardo Magalhães, 24 a 26 de Outubro 1999, s/p.</ref> e à gravação dirigida por Edmundo Hora, com a soprano Elisabeth Ratzendorf e o grupo Armonico Tributo.<ref>América Portuguesa; Armonico Tributo Coro e Orquestra Barroca; direção Edmundo Hora. São Paulo: EGTA, 1999. Faixas 5-6.</ref>
[[Ficheiro:Se o canto enfraquecido.jpg|thumb|350px|Primeira página da parte vocal da ária.]]A primeira edição da obra foi realizada por [[Régis Duprat]] em 1965,<ref>{{citar periódico|ultimo=DUPRAT|primeiro=Régis|data=janeiro–março de 1965|titulo=A música na Bahia colonial|url=|jornal=Revista de História, São Paulo, Depto. de História da USP|volume=v.30, n. 61, p.93-116|via=}}</ref><ref name=”Mariz” /> e sua primeira gravação foi realizada pelo Collegium Musicum da Rádio Ministério da Educação e Cultura, sob a direção de George Kiszely e com a soprano Olga Maria Schroeter,<ref>Concerto barroco: Collegium Musicum da Rádio Ministério da Educação e Cultura; direção: George Kiszely; solista convidada: Soprano Olga Maria Schroeter; regente convidado: Maestro Vicente Fittipaldi. São Paulo: CBS, LP 60120, [c.1964].</ref> seguida da gravação da Orquestra de Câmara de São Paulo, sob a direção de Olivier Toni e com a soprano Marília Siegl.<ref>Orquestra de Câmara de São Paulo apresenta: Música Sul Americana do Século XVIII; Marília Siegl, soprano, Olivier Toni, regente; autor anônimo da Bahia, 1759, Recitativo e Ária; Orejón y Aparício, Peru 169… 1765, Mariposa; Lobo de Mesquita, Ofertório de Nª Sª. São Paulo: Chantecler, LP CMG-1030, [c.1965] (reimpresso sob o n.034.405.218-A, 1986).</ref> Uma reimpressão da partitura elaborada por Duprat foi lançada em 2000, desta vez acompanhada de fac-símiles completos.<ref>{{citar livro|título=Recitativo e ária para José Mascarenhas|ultimo=TONI|primeiro=Flávia Camargo|ultimo2=VOLPE|primeiro2=Maria Alice|ultimo3=DUPRAT|primeiro3=Régis|editora=EDUSP (Uspiana Brasil 500 anos)|ano=2000|local=São Paulo|páginas=178|acessodata=}}</ref> Uma nova edição da obra, pelo [[musicólogo]] [[Paulo Castagna]] (não impressa), na qual a composição foi designada ”cantata acadêmica”, em função da proximidade de seu estilo com casos análogos ibero-americanos, deu origem à gravação (em áudio e vídeo) dirigida por [[Ricardo Kanji]], com a soprano Camilla de Falleiro e o grupo Vox Brasiliensis, na série [[História da Música Brasileira]],<ref>História da música brasileira: Período Colonial; Orquestra e Coro Vox Brasiliensis; regência de Ricardo Kanji; pesquisa musicológica: Paulo Castagna. São Paulo: Eldorado, [1998]. CD 946137. v.2, faixas 11-12.</ref><ref>Borém, Fausto. “250 Anos de Música Brasileira no Contrabaixo Solista: aspectos idiomáticos da transcrição musical”. In: ”Anais do XII Encontro Anual da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música”. Salvador: Fundação Luis Eduardo Magalhães, 24 a 26 de Outubro 1999, s/p.</ref> e à gravação dirigida por Edmundo Hora, com a soprano Elisabeth Ratzendorf e o grupo Armonico Tributo.<ref>América Portuguesa; Armonico Tributo Coro e Orquestra Barroca; direção Edmundo Hora. São Paulo: EGTA, 1999. Faixas 5-6.</ref>
== Estilo ==
== Estilo ==
Linha 90: Linha 90:
|}
|}
</center>
</center>
{{Referências}}
==Ver também==
==Ver também==
*[[Música do Brasil]]
*[[Música do Brasil]]
*[[Barroco no Brasil]]
*[[Barroco no Brasil]]
{{Referências}}
==Ligações externas==
==Ligações externas==