Página proposta para eliminação semirrápida
← ver edição anterior | Revisão das 20h00min de 7 de dezembro de 2021 | ||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{ESR2|1=14 de dezembro|marcação=20211214|assunto=História e sociedade|2=Artigo sem [[WP:FF|fontes fiáveis]] e [[WP:FI|independentes]] que confirmem as afirmações do texto e atestem notoriedade. Ver [[WP:V|princípio da verificabilidade]] e [[WP:CDN|critérios de notoriedade]]. Páginas pessoais, fóruns, blogues e redes sociais (como Facebook, Instagram, Twitter, etc.) não são fontes fiáveis. [[Usuário:Yanguas|<span style=”color:#FF2400;font-family:Forte;font-size:12pt”>Y</span><span style=”color:#808080;font-family:Forte;font-size:10pt”>anguas</span>]] <sup>[[Usuário Discussão:Yanguas|diz!]]-[[Especial:Contribuições/Yanguas|fiz]]</sup> 20h00min de 7 de dezembro de 2021 (UTC)}}
|
|||
{{Sem fontes|data=dezembro de 2021}}
|
{{Sem fontes|data=dezembro de 2021}}
|
||
”’Paudarco”’ é um povoado do município de [[Malhada]], na [[Bahia]], Brasil. Fica a aproximadamente uns 90 km da sede do município e a 900 km de Salvador. O povoado de Paudarco cresceu às margens direita da Lagoa de Paudarco. Seus primeiros moradores chegaram a região a mais ou menos uns 100 anos, se estabeleceram no capão e usava a Lagoa como meio de sobrevivência, através da pesca, utilizando a água para as necessidades domésticas e para os animais. A Comunidade é formada por descendentes de quilombolas, e é cercada por grande latifúndios, como a Fazenda dos Moura e dos Bastos. Paudarco é uma comunidade muito carente, a energia elétrica só chegou ali em 1992, não tem rede de esgoto e nem as ruas são pavimentadas, aliás por falta de planejamento, pois foi crescendo de forma desordenada, as casas são desalinhadas. No início as casas eram de “inchimentos” (madeira com barro) e que propiciava a moradia de barbeiros, o que causava a doença de chagas em muitos moradores, muitos já morreram em consequência dessa doença e muitos outros estão infetados. A partir de 2009, através do programa do Governo Federal, as casas de inchimentos estão sendo substituídas por casas de blocos. Como era cerca pelas fazendas dos Mouras e dos Bastos, poucos moradores tinham onde plantar, e muitos sobreviviam da pesca e de trabalhar nas grandes lavouras de algodão da região na década de 70, 80 e meados de 90. Em meados da década de 90, alguns pescadores do Paudarco, meio sem querer, começaram uma disputa pelo direito de pescar nas Lagoas da região que ficavam dentro da fazenda dos Moura. Como alguns pescadores foram presos pela Polícia e levados para a Delegacia em Guanambi, a Pastoral da Terra e o Deputado Paulo Jakson, resolveram apoiar os pescadores e a luta que era pela pesca, passou a ser também pela terra. Depois de muitos anos de luta as terras dos Bastos foram desapropriadas pelo governo e distribuídas entre os moradores do Paudarco e de Parateca.
|
”’Paudarco”’ é um povoado do município de [[Malhada]], na [[Bahia]], Brasil. Fica a aproximadamente uns 90 km da sede do município e a 900 km de Salvador. O povoado de Paudarco cresceu às margens direita da Lagoa de Paudarco. Seus primeiros moradores chegaram a região a mais ou menos uns 100 anos, se estabeleceram no capão e usava a Lagoa como meio de sobrevivência, através da pesca, utilizando a água para as necessidades domésticas e para os animais. A Comunidade é formada por descendentes de quilombolas, e é cercada por grande latifúndios, como a Fazenda dos Moura e dos Bastos. Paudarco é uma comunidade muito carente, a energia elétrica só chegou ali em 1992, não tem rede de esgoto e nem as ruas são pavimentadas, aliás por falta de planejamento, pois foi crescendo de forma desordenada, as casas são desalinhadas. No início as casas eram de “inchimentos” (madeira com barro) e que propiciava a moradia de barbeiros, o que causava a doença de chagas em muitos moradores, muitos já morreram em consequência dessa doença e muitos outros estão infetados. A partir de 2009, através do programa do Governo Federal, as casas de inchimentos estão sendo substituídas por casas de blocos. Como era cerca pelas fazendas dos Mouras e dos Bastos, poucos moradores tinham onde plantar, e muitos sobreviviam da pesca e de trabalhar nas grandes lavouras de algodão da região na década de 70, 80 e meados de 90. Em meados da década de 90, alguns pescadores do Paudarco, meio sem querer, começaram uma disputa pelo direito de pescar nas Lagoas da região que ficavam dentro da fazenda dos Moura. Como alguns pescadores foram presos pela Polícia e levados para a Delegacia em Guanambi, a Pastoral da Terra e o Deputado Paulo Jakson, resolveram apoiar os pescadores e a luta que era pela pesca, passou a ser também pela terra. Depois de muitos anos de luta as terras dos Bastos foram desapropriadas pelo governo e distribuídas entre os moradores do Paudarco e de Parateca.
|