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== Posicionamentos ==
== Posicionamentos ==
A filósofa expressa grande preocupação com a desigualdade e exclusão sociais, traduzidas na ausência de direitos. Afirma que o que mais lhe aflige na sociedade brasileira é não apenas a adesão irrefletida e completa dos brasileiros às narrativas difundidas pelos meios de comunicação, como também o “”autoritarismo social”” do país – fenômeno que descreve como uma relação marcada pela hierarquização, onde um superior comanda enquanto os inferiores obedecem.<ref name=”:0″ />
Sobre a sociedade brasileira, afirmou:<ref name=”:0″ />
{{Quote|texto=Eu costumo dizer que o que mais me aflige na sociedade brasileira (para além das desigualdades e exclusões, a ausência de direitos, evidentemente) são duas coisas: o autoritarismo social, isto é, que todas as relações sociais assumam a forma da relação entre um superior que manda e um inferior que obedece; e a ausência de pensamento, isto é, a adesão completa ao que é veiculado e difundido pelos meios de comunicação.}}
Marilena foi grande crítica do ex-prefeito [[Paulo Maluf]] durante seu mandato como secretária na gestão [[Luiza Erundina|Erundina]] (1989-1992), afirmando que nenhum administrador honesto prometeria o que ele prometeu em sua campanha eleitoral, acusando-o de manipular o medo dos cidadãos.<ref>{{citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1992/11/10/142//4774539|título=Acervo Folha de S. Paulo – Edição de 10 de novembro de 1992}}</ref> Em 2014, no entanto, Marilena negou-se a comentar o episódio da formalização de uma aliança entre Paulo Maluf e o [[Partido dos Trabalhadores]] no âmbito das eleições federais dizendo que não iria falar “nadinha” nem conceder entrevistas.<ref>{{citar web|url=http://www.cartacapital.com.br/politica/alianca-do-pt-com-maluf-e-mais-um-capitulo-do-supermercado-eleitoral-brasileiro|título=Aliança do PT com Maluf é mais um capítulo do supermercado eleitoral brasileiro}}</ref><ref>{{citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/2012/06/20/2//5794997|título=Acervo Folha de S. Paulo – Edição de 20 de junho de 2002}}</ref> Posteriormente, Marilena disse que o ex-governador [[Paulo Maluf]], não se enquadra na tradição política representada por [[Celso Russomano]], mas na do “grande administrador”, que ela identifica com [[Prestes Maia]] e [[José Vicente de Faria Lima|Faria Lima]]. “Afinal, Maluf sempre se apresentou como um engenheiro.”<ref>{{citar web|url=http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2012/09/marilena-chaui-sao-paulo-precisa-superar-populismo-e-barbarie|título=Marilena Chaui: Russomanno e Serra representam o populismo e a barbárie|publicado=Rede Brasil Atual|data=29 de setembro de 2012|acessodata=21 de julho de 2016|autor=Eduardo Maretti}}</ref><ref>[[O Globo]], [http://acervo.oglobo.globo.com], 20 de Dezembro de 2012, Matutina, página 18</ref>
Marilena foi grande crítica do ex-prefeito [[Paulo Maluf]] durante seu mandato como secretária na gestão [[Luiza Erundina|Erundina]] (1989-1992), afirmando que nenhum administrador honesto prometeria o que ele prometeu em sua campanha eleitoral, acusando-o de manipular o medo dos cidadãos.<ref>{{citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1992/11/10/142//4774539|título=Acervo Folha de S. Paulo – Edição de 10 de novembro de 1992}}</ref> Em 2014, no entanto, Marilena negou-se a comentar o episódio da formalização de uma aliança entre Paulo Maluf e o [[Partido dos Trabalhadores]] no âmbito das eleições federais dizendo que não iria falar “nadinha” nem conceder entrevistas.<ref>{{citar web|url=http://www.cartacapital.com.br/politica/alianca-do-pt-com-maluf-e-mais-um-capitulo-do-supermercado-eleitoral-brasileiro|título=Aliança do PT com Maluf é mais um capítulo do supermercado eleitoral brasileiro}}</ref><ref>{{citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/2012/06/20/2//5794997|título=Acervo Folha de S. Paulo – Edição de 20 de junho de 2002}}</ref> Posteriormente, Marilena disse que o ex-governador [[Paulo Maluf]], não se enquadra na tradição política representada por [[Celso Russomano]], mas na do “grande administrador”, que ela identifica com [[Prestes Maia]] e [[José Vicente de Faria Lima|Faria Lima]]. “Afinal, Maluf sempre se apresentou como um engenheiro.”<ref>{{citar web|url=http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2012/09/marilena-chaui-sao-paulo-precisa-superar-populismo-e-barbarie|título=Marilena Chaui: Russomanno e Serra representam o populismo e a barbárie|publicado=Rede Brasil Atual|data=29 de setembro de 2012|acessodata=21 de julho de 2016|autor=Eduardo Maretti}}</ref><ref>[[O Globo]], [http://acervo.oglobo.globo.com], 20 de Dezembro de 2012, Matutina, página 18</ref>
Em 2013, uma declaração de Marilena causou polêmica ao afirmar que “”odeia a classe média””, taxando este grupo social como [[fascista]], violento e ignorante.<ref>{{citar web|URL = http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/marilena-chaui-comenta-classe-media.html|titulo=Marilena Chauí: classe média é violenta, fascista e ignorante}}</ref> Em sua defesa, foi dito que circulou no vídeo apenas uma versão fragmentada e descontextualizada de sua fala, e que o argumento geral exposto na palestra foi de que o conceito de classe média deve ser problematizado, sobretudo para explicar casos extremos nos quais membros da classe média assumem comportamentos inadequados em espaços públicos e incongruentes à vida social. Nessa mesma palestra, defendeu programas de [[Parceria Público-Privada|concessão]] governamentais como o [[Prouni]] com a intenção de minorar o racismo.<ref>{{citar web|URL =http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/.arquivos/palestra-marilena-chaui/view |título=Palestra Marilena Chaui}}</ref> O episódio foi utilizado por críticos que afirmaram que a intelectual promove uma “”política social sem direitos sociais”” e diante desta conclusão acabou sendo descrita como “”defensora de uma associação [[Neoliberalismo|neoliberal]] entre [[Estado]] e [[burguesia]]””.<ref>{{citar web|url=http://www.sbpcnet.org.br/livro/59ra/livroeletronico/resumos/R3884-1.html|publicado=SBPC|título=PROUNI: UMA POLÍTICA SOCIAL SEM DIREITOS SOCIAIS}}</ref>
Em maio de 2016, Marilena Chaui afirmou que a sociedade brasileira “está prontinha, acabadinha para o universo fascista”, se referindo ao afastamento da presidente [[Dilma Rousseff]], no [[Impeachment de Dilma Rousseff|processo de ”impeachment”]]. Afirmou ainda que considera o ”impeachment” um golpe de Estado e a “Ponte para o futuro”, o projeto do [[governo Michel Temer]], uma “pinguela para o passado”.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1773064-sociedade-esta-prontinha-para-o-universo-fascista-diz-chaui.shtml|publicado=Folha de S.Paulo|data=19 de maio de 2016|acessodata=21 de julho de 2016|título=Sociedade ‘está prontinha para o universo fascista’, diz Chauí}}</ref>
Em maio de 2016, Marilena Chaui afirmou que a sociedade brasileira “está prontinha, acabadinha para o universo fascista”, se referindo ao afastamento da presidente [[Dilma Rousseff]], no [[Impeachment de Dilma Rousseff|processo de ”impeachment”]]. Afirmou ainda que considera o ”impeachment” um golpe de Estado e a “Ponte para o futuro”, o projeto do [[governo Michel Temer]], uma “pinguela para o passado”.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1773064-sociedade-esta-prontinha-para-o-universo-fascista-diz-chaui.shtml|publicado=Folha de S.Paulo|data=19 de maio de 2016|acessodata=21 de julho de 2016|título=Sociedade ‘está prontinha para o universo fascista’, diz Chauí}}</ref>
Em julho de 2016, Marilena Chauí criticou a [[Operação Lava Jato]], afirmando que tal operação faria parte de um suposto plano dos [[Estados Unidos]] para orquestrar a destruição da soberania brasileira, com objetivo de tirar o controle do [[Pré-Sal_Petróleo|Pré-Sal]] do país.<ref name=”FolhadeSP”>{{citar web|URL = http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/07/1788553-marilena-chaui-diz-que-moro-foi-treinado-por-fbi-para-lava-jato.shtml|titulo=Marilena Chaui diz que Moro foi treinado por FBI para Lava Jato}}</ref> Também acusou [[Sergio Moro]] de ter recebido treinamento do [[FBI]] nos moldes do [[Macarthismo]] (movimento de perseguição anticomunista adotado nos EUA durante a década de 1950), baseadas em táticas de intimidação e delação que teriam sido refinadas pelo Estado norte-americano após os [[Ataques de 11 de setembro de 2001]].<ref name=”FolhadeSP”></ref> Naquela mesma ocasião, a filósofa se opôs ao projeto de lei para privatização do pré-sal proposto por [[José Serra]] nos primeiros meses depois do [[Impeachment de Dilma Rousseff]], avaliando que aquele teria sido o ato inaugural do governo do presidente [[Michel Temer]]. Marilena acredita que os aspectos chaves do governo Temer seriam a substituição da Secretária dos Direitos Humanos pela Secretária da Segurança Nacional com general ligado ao tempo da [[Ditadura_Militar|Ditadura]], a privatização do solo brasileiro e o enfraquecimento do [[Mercosul]].<ref name=”FolhadeSP”></ref>
== Controvérsias ==
== Controvérsias ==
Em 1981, [[José Guilherme Merquior]] acusou Marilena Chaui de plagiar [[Claude Lefort]]. A acusação foi feita em seu artigo “”Cultura e Democracia””, publicado em sua coluna do [[Jornal do Brasil]] no dia 2 de maio de 1981. Merquior afirmava que o fraseado da filósofa encontrava-se calcado na obra do teórico francês, especialmente em “”Elements d’une Critique de la Beureaucratie””.<ref>Jornal do Brasil, ”Cultura e democracia (III)”, 2/5/1981.</ref>
=== Acusação de plágio ===
Em 1981, [[José Guilherme Merquior]] acusou Marilena Chaui de plagiar [[Claude Lefort]]. A acusação constara em seu artigo ”Cultura e democracia”, publicado no [[Jornal do Brasil]], onde tinha uma coluna. No dia 2 de maio de 1981, afirmou:
{{quote2|Na realidade, embora o cite expressamente um par de vezes, Marilena deve a Lefort bem mais do que seu texto reconhece (o que talvez se explique pela destinação originariamente oral desses ensaios), já que seu próprio fraseado se acha, em vários trechos, diretamente calcado na obra do teórico francês, a começar pelos ”Elements d’une Critique de la Beureaucratie”.<ref>Jornal do Brasil, ”Cultura e democracia (III)”, 2/5/1981.</ref>}}
A este respeito, Marilena Chaui disse: {{quote2|Esclareço ainda que devo a Claude Lefort muito mais do que o leitor sequer poderia imaginar e que muitas das suas ideias e minhas nasceram juntas, o que me deixa sempre muito à vontade para transitar entre elas.<ref>Folha de S.Paulo, ”Merquior, o conformista combativo”, 23/8/2015: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/08/1671785-merquior-o-conformista-combativo.shtml</ref>}}
Diante da acusação, saíram em sua defesa<ref>{{Citar web |ultimo=Perspectiva |primeiro=Publicado por |url=https://perspectivaonline.com.br/2015/06/03/merquior/ |titulo=Entrevista com José Guilherme Merquior em 1981 |data=2015-06-03 |acessodata=2021-09-07 |website=PERSPECTIVA ONLINE |lingua=pt-BR}}</ref> colegas seus, como [[Roberto Romano]] (professor de [[Ética]] da [[Unicamp]]) e Maria Sylvia de Carvalho Franco (professora titular da USP). Décadas depois, [[Roberto Romano]] se arrependeria. Descreveu com as seguintes palavras a controvérsia: {{quote2|Certo dia, ao ler o jornal, vejo um texto de José Guilherme Merquior acusando um plágio da professora. Movido pela piedade e diante dos lamentos dramáticos por ela encenados, tentei defendê-la. Como não pertencia ao PT, sugeri que os “companheiros” deveriam vir a público. Todos, menos um, declaravam-se “indignados” com Merquior. Logo, afirmavam, escreveriam algo contra ele. Nada aparecia. Vários dentre eles mantinham colunas em revistas do País. O “menos um” indicado, importantíssimo no Panteão da esquerda, disse clara e distintamente : “Ela colou”. Com o silêncio dos intelectuais petistas, em companhia de uma docente da USP escrevi na Folha em defesa de Chaui. Levei merecidas pauladas de Merquior. Numa polêmica é preciso sair ou solicitar desculpas pelo começo. Marilena Chaui exigia que não respondêssemos ao crítico enquanto o objeto do plágio, Claude Lefort, não o desmentisse. Depois de muita espera escrevemos comunicando que não diríamos mais nada sobre o caso. A acusada se lixou para o que ocorreu conosco, uma vez “absolvida” por Lefort. Na época um universitário ligado ao petismo saiu-se com esta: “Marilena é intelectual e militante. Não possui o tempo necessário para leituras. Ela pode agir assim, pela causa”. Adeus às aspas.<ref>{{Citar web |url=http://www.bv.fapesp.br/namidia/noticia/4797/silencio-palavroso-marilena-chaui/ |publicado=fapesp|titulo= O silêncio palavroso de Marilena Chaui}}</ref>}}
=== Discurso contra a classe média ===
Em 2013, uma declaração de Marilena causou polêmica ao afirmar que “”odeia a classe média””, taxando este grupo social como [[fascista]], violento e ignorante.<ref>{{citar web|URL = http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/marilena-chaui-comenta-classe-media.html|titulo=Marilena Chauí: classe média é violenta, fascista e ignorante}}</ref> Em sua defesa, foi dito que circulou no vídeo apenas uma versão fragmentada e descontextualizada de sua fala, e que o argumento geral exposto na palestra foi de que o conceito de classe média deve ser problematizado, sobretudo para explicar casos extremos nos quais membros da classe média assumem comportamentos inadequados em espaços públicos e incongruentes à vida social. Nessa mesma palestra, defendeu programas de [[Parceria Público-Privada|concessão]] governamentais como o [[Prouni]] com a intenção de minorar o racismo.<ref>{{citar web|URL =http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/.arquivos/palestra-marilena-chaui/view |título=Palestra Marilena Chaui}}</ref> O episódio foi utilizado por críticos que afirmaram que a intelectual promove uma “”política social sem direitos sociais”” e diante desta conclusão acabou sendo descrita como “”defensora de uma associação [[Neoliberalismo|neoliberal]] entre [[Estado]] e [[burguesia]]””.<ref>{{citar web|url=http://www.sbpcnet.org.br/livro/59ra/livroeletronico/resumos/R3884-1.html|publicado=SBPC|título=PROUNI: UMA POLÍTICA SOCIAL SEM DIREITOS SOCIAIS}}</ref>
=== Discurso sobre a Lava Jato ===
Em julho de 2016, Marilena Chauí acusou o juiz [[Sergio Moro]] de ser treinado pelo [[FBI]]. Marilena afirmou também que a [[Operação Lava Jato]] faria parte de um suposto plano dos [[Estados Unidos]] para retirar a soberania do [[Pré-Sal_Petróleo|Pré-Sal]] do [[Brasil]]. Nas palavras da professora,
{{quote2|[…] A [[Operação Lava Jato]] é pra tirar de nós o [[Pré-Sal_Petróleo|Pré-Sal]]. Por que isso ficou clara pra mim? Porque [[Sergio Moro]] foi treinado nos [[Estados Unidos]] pelo [[FBI]] para realizar essa operação. […] Ele recebeu um treinamento que é característico do que o FBI fez no [[Macarthismo]] [política de perseguição anticomunista adotada pelos EUA nos anos 1950] e fez depois do [[11 de setembro]] que é a intimidação e a delação. […] Então vamos dizer, a [[Operação Lava Jato]] é, vamos dizer, o prelúdio da grande sinfonia de destruição da soberania brasileira para o século XXI e XXII. Nós não podemos permitir que isso acontece. [..] com um mês de governo provisório o Temer e o Serra vão passar o [[Pré-Sal_Petróleo|Pré-Sal]] para o governo americano. […]. esse ato é o ato com o qual eu considero que se inaugura o governo [[Michel_Temer|Temer]]. O governo [[Michel_Temer|Temer]] tem duas grandes chaves na sua montagem: a primeira é a substituição da Secretária dos Direitos Humanos pela Secretária da Segurança Nacional com general ligado ao tempo da [[Ditadura_Militar|Ditadura]] e a privatização do solo brasileiro […].<ref>{{citar web|URL = http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/07/1788553-marilena-chaui-diz-que-moro-foi-treinado-por-fbi-para-lava-jato.shtml|titulo=Marilena Chaui diz que Moro foi treinado por FBI para Lava Jato}}</ref><ref>{{citar web|URL =https://www.youtube.com/watch?v=sLEW9UyPJ68|titulo=Marilena Chauí sobre Sérgio Moro, FBI e Lava Jato}}</ref>}}
Marilena Chaui minimizou as críticas, reconhecendo a profunda influência de Claude Lefort sobre suas ideias, afirmando que nasceram juntas e sentia-se à vontade para transitar entre elas.<ref>Folha de S.Paulo, ”Merquior, o conformista combativo”, 23/8/2015: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/08/1671785-merquior-o-conformista-combativo.shtml</ref> Diante da acusação, saíram em sua defesa colegas seus, como [[Roberto Romano]] (professor de [[Ética]] da [[Unicamp]]) e Maria Sylvia de Carvalho Franco (professora titular da USP).<ref>{{Citar web |ultimo=Perspectiva |primeiro=Publicado por |url=https://perspectivaonline.com.br/2015/06/03/merquior/ |titulo=Entrevista com José Guilherme Merquior em 1981 |data=2015-06-03 |acessodata=2021-09-07 |website=PERSPECTIVA ONLINE |lingua=pt-BR}}</ref>
Segundo o professor emérito de filosofia da USP e colega de Chauí, [[Ruy Fausto]], esse discurso de Marilena representou “uma verdadeira catástrofe para a esquerda”.<ref>{{citar web|url=http://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/filosofo-da-usp-diz-que-discurso-politico-de-marilena-chaui-representa-uma-catastrofe-para-esquerda-77192|titulo=Filósofo da USP diz que discurso político de Marilena Chauí representa uma catástrofe para a esquerda|acessodata=18 de abril de 2017}}</ref>
Décadas depois, [[Roberto Romano]] revelou mágoa por conta deste episódio, pois se sentiu abandonado pela autora após fazer sua defesa. De acordo com Romano, Marilena Chaui teria exigido que os intelectuais não respondessem as acusações do seu crítico enquanto o próprio Claude Lefort não o desmentisse. Romano concluiu que filósofa não se importou com o que ocorreu com ele e sua colega assim que foi “absolvida” por Lefort.<ref>{{Citar web |url=http://www.bv.fapesp.br/namidia/noticia/4797/silencio-palavroso-marilena-chaui/ |publicado=fapesp|titulo= O silêncio palavroso de Marilena Chaui}}</ref>
== Premiações e títulos ==
== Premiações e títulos ==
Alguns prêmios e títulos:<ref>{{citar web|URL = http://filosofiaemvideo.com.br/entrevista-prof-dra-marilena-chaui-memoria-oral/|título = [Entrevista] – Prof. Dra. Marilena Chaui – “Memória Oral”|data = |acessadoem = 20 de julho de 2016|autor = |publicado =Filosofia em Vídeo}}</ref><ref name=”Lattes”>{{citar web|URL = https://uspdigital.usp.br/tycho/curriculoLattesMostrar?codpes=27834|título = Currículo do Sistema de Currículos Lattes: Marilena de Souza Chaui|data = |acessadoem = 20 de julho de 2016|publicado =[[USP|USP Digital]]}}</ref>
Alguns prêmios e títulos:<ref>{{citar web|URL = http://filosofiaemvideo.com.br/entrevista-prof-dra-marilena-chaui-memoria-oral/|título = [Entrevista] – Prof. Dra. Marilena Chaui – “Memória Oral”|data = |acessadoem = 20 de julho de 2016|autor = |publicado =Filosofia em Vídeo}}</ref><ref name=”Lattes”>{{citar web|URL = https://uspdigital.usp.br/tycho/curriculoLattesMostrar?codpes=27834|título = Currículo do Sistema de Currículos Lattes: Marilena de Souza Chaui|data = |acessadoem = 20 de julho de 2016|publicado =[[USP|USP Digital]]}}</ref>