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Biografia


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A base filosófica de Gentile para o fascismo estava enraizada em sua compreensão da ontologia e epistemologia, na qual ele encontrou a vindicação da rejeição do individualismo e da aceitação do coletivismo, com o estado como o local final de autoridade e lealdade fora de cuja individualidade não fazia sentido.<ref>{{Cite book|url=http://www.worldfuturefund.org/wffmaster/Reading/Germany/mussolini.htm|title=Mussolini – THE DOCTRINE OF FASCISM|website=www.worldfuturefund.org|access-date=2016-12-21}}</ref>
A base filosófica de Gentile para o fascismo estava enraizada em sua compreensão da ontologia e epistemologia, na qual ele encontrou a vindicação da rejeição do individualismo e da aceitação do coletivismo, com o estado como o local final de autoridade e lealdade fora de cuja individualidade não fazia sentido.<ref>{{Cite book|url=http://www.worldfuturefund.org/wffmaster/Reading/Germany/mussolini.htm|title=Mussolini – THE DOCTRINE OF FASCISM|website=www.worldfuturefund.org|access-date=2016-12-21}}</ref>
Gentile imaginou uma ordem social em que opostos de todos os tipos não deviam ser vistos como existindo independentemente uns dos outros; que “público” e “privado” como interpretações gerais eram atualmente falsas impostas por todos os governantes anteriores, incluindo o [[capitalismo]] e o [[comunismo]]; e que apenas o estado totalitário recíproco de [[corporativismo]], um estado fascista, poderia superar esses problemas. Para Gentil, ao contrário de Croce, que considerava o pensamento [[Marxismo|marxista]] apenas uma “paixão política” provocada pela indignação moral pelas injustiças sociais, esse marxismo é uma filosofia da história derivada de Hegel. De fato, na Filosofia de Marx (1899), Gentile afirma que essa filosofia da história (como uma concepção materialista da história) é construída por Marx ao substituir a Matéria – estrutura econômica – pelo Espírito, reconhecendo que a filosofia de Marx, apesar de ser uma filosofia hegeliana de história errônea, possui a virtude de ser uma “filosofia da práxis”.<ref name=”:2″>{{citar livro|título=El Marx de Gentile Retroceso de la filosofía de la praxis a la vieja “praxis” de la filosofía|ultimo=Candioti|primeiro=Miguel|editora=|ano=|local=|página=|páginas=}}</ref> Gentile traduziria pela primeira vez para o italiano a Tese sobre Feuerbach, um pequeno escrito de [[Karl Marx]].<ref name=”:2″ />
Gentile imaginou uma ordem social em que opostos de todos os tipos não deviam ser vistos como existindo independentemente uns dos outros; que “público” e “privado” como interpretações gerais eram atualmente falsas impostas por todos os governantes anteriores, incluindo o [[capitalismo]] e o [[comunismo]]; e que apenas o estado totalitário recíproco de [[corporativismo]], um estado fascista, poderia superar esses problemas. Para Gentile, ao contrário de Croce, que considerava o pensamento [[Marxismo|marxista]] apenas uma “paixão política” provocada pela indignação moral pelas injustiças sociais, esse marxismo é uma filosofia da história derivada de Hegel. De fato, na Filosofia de Marx (1899), Gentile afirma que essa filosofia da história (como uma concepção materialista da história) é construída por Marx ao substituir a Matéria – estrutura econômica – pelo Espírito, reconhecendo que a filosofia de Marx, apesar de ser uma filosofia hegeliana de história errônea, possui a virtude de ser uma “filosofia da práxis”.<ref name=”:2″>{{citar livro|título=El Marx de Gentile Retroceso de la filosofía de la praxis a la vieja “praxis” de la filosofía|ultimo=Candioti|primeiro=Miguel|editora=|ano=|local=|página=|páginas=}}</ref> Gentile traduziria pela primeira vez para o italiano a Tese sobre Feuerbach, um pequeno escrito de [[Karl Marx]].<ref name=”:2″ />
Professor de [[história da filosofia]] em [[Palermo]], de [[1906]] a [[1914]], e, em [[Pisa]], entre [[1914]] até [[1917]], Gentile depois transferiu-se para [[Roma]], onde, além de continuar suas atividades [[pedagógica]]s passou a se interessar por [[política]].{{sfn|Encyclopedia|2004}} Desenvolveu – especialmente em sua ”Teoria geral do espírito como ato puro” – um [[idealismo]] atualista, que pretendia superar [[Dialética|dialeticamente]] todas as oposições sem suprimi-las, propondo-se como uma “dialética do pensamento pensante”. Nessa filosofia acreditou ver a realização do [[fascismo]].
Professor de [[história da filosofia]] em [[Palermo]], de [[1906]] a [[1914]], e em [[Pisa]], entre [[1914]] até [[1917]], Gentile depois transferiu-se para [[Roma]], onde, além de continuar suas atividades [[pedagógica]]s passou a se interessar por [[política]].{{sfn|Encyclopedia|2004}} Desenvolveu – especialmente em sua ”Teoria geral do espírito como ato puro” – um [[idealismo]] atualista, que pretendia superar [[Dialética|dialeticamente]] todas as oposições sem suprimi-las, propondo-se como uma “dialética do pensamento pensante”. Nessa filosofia acreditou ver a realização do [[fascismo]].
Em 1925, Gentile escreveria o Manifesto dos intelectuais fascistas, no qual contém uma história do fascismo de 1919 a 1922, onde afirma que o [[fascismo]] é um movimento orientado para o progresso e a conciliação entre o estado e os sindicatos, argumentando a favor da limitação da liberdade de imprensa.<ref>{{citar web |ultimo=Gentile |primeiro=Giovanni |url=https://online.scuola.zanichelli.it/letterautori-files/volume-3/pdf-online/47-gentile_tema.pdf |titulo=Manifesto degli intellettuali fascisti |data= |acessodata= |publicado=}}</ref>
Em 1925, Gentile escreveria o Manifesto dos intelectuais fascistas, no qual contém uma história do fascismo de 1919 a 1922, onde afirma que o [[fascismo]] é um movimento orientado para o progresso e a conciliação entre o estado e os sindicatos, argumentando a favor da limitação da liberdade de imprensa.<ref>{{citar web |ultimo=Gentile |primeiro=Giovanni |url=https://online.scuola.zanichelli.it/letterautori-files/volume-3/pdf-online/47-gentile_tema.pdf |titulo=Manifesto degli intellettuali fascisti |data= |acessodata= |publicado=}}</ref>