Arraba

==== Período seljúcida ====

==== Período seljúcida ====

Em algum momento os seljúcida e seus aliados árabes perderam Arraba, mas em 1093 o emir seljúcida de Damasco, {{lknb|Tutus|I}}, capturou-a junto com várias outras cidades mesopotâmicas superiores.{{sfn|Başan|2010|p=99}} Após sua morte, a posse de Arraba passou aos ucailidas,{{sfn|Başan|2010|p=38}} mas em 1096, [[Querboga]] de [[Hila]] capturou e saqueou a cidade. Ele manteve-a até 1102, quando Caimaz, um antigo [[mamelucos|mameluco]] (soldado escravo) do sultão seljúcida [[Alparslano]] tomá-la. O filho de Tutus, [[Ducaque]], e o representante do último, [[Toguetequim]], sitiaram a cidade, mas falharam em capturá-la. Caimaz morreu em dezembro de 1102 e Arraba passou para um de seus mamelucos turcos chamado Haçane,<ref name=Bi394 /> que demitiu muitos dos oficiais de Caimaz e prendeu vários dos notáveis de Arraba devido a suspeitas de golpe contra ele. Ducaque refez o cerco, mas desta vez foi recebido pelos citadinos de Arraba, forçando Haçane a retirar-se à cidadela. Haçane rendeu-se após receber garantias de salvo-conduto de Ducaque bem como um [[icta]] (apanágio) em outro lugar na Síria. Segundo o cronista do {{séc|XII}} [[ibne Alatir]], os habitantes de Arraba foram tratados bem por Ducaque, que reorganizou a administração da cidade, estabeleceu uma guarnição lá{{sfn|ibne Alatir|2010|p=72–73}} e conferiu-lhe um governador da tribos dos [[xaibânidas (tribo)|xaibânidas]], Maomé ibne Sabaque.<ref name=Bi394 />

Em algum momento os seljúcida e seus aliados árabes perderam Arraba, mas em 1093 o emir seljúcida de Damasco, {{lknb|Tutuxe|I}}, capturou-a junto com várias outras cidades mesopotâmicas superiores.{{sfn|Başan|2010|p=99}} Após sua morte, a posse de Arraba passou aos ucailidas,{{sfn|Başan|2010|p=38}} mas em 1096, [[Querboga]] de [[Hila]] capturou e saqueou a cidade. Ele manteve-a até 1102, quando Caimaz, um antigo [[mamelucos|mameluco]] (soldado escravo) do sultão seljúcida [[Alparslano]] tomá-la. O filho de Tutuxe, [[Ducaque]], e o representante do último, [[Toguetequim]], sitiaram a cidade, mas falharam em capturá-la. Caimaz morreu em dezembro de 1102 e Arraba passou para um de seus mamelucos turcos chamado Haçane,<ref name=Bi394 /> que demitiu muitos dos oficiais de Caimaz e prendeu vários dos notáveis de Arraba devido a suspeitas de golpe contra ele. Ducaque refez o cerco, mas desta vez foi recebido pelos citadinos de Arraba, forçando Haçane a retirar-se à cidadela. Haçane rendeu-se após receber garantias de salvo-conduto de Ducaque bem como um [[icta]] (apanágio) em outro lugar na Síria. Segundo o cronista do {{séc|XII}} [[ibne Alatir]], os habitantes de Arraba foram tratados bem por Ducaque, que reorganizou a administração da cidade, estabeleceu uma guarnição lá{{sfn|ibne Alatir|2010|p=72–73}} e conferiu-lhe um governador da tribos dos [[xaibânidas (tribo)|xaibânidas]], Maomé ibne Sabaque.<ref name=Bi394 />

Jauali, general do sultão seljúcida {{lknb|Maomé|I|Tapar}}, conquistou Arraba de ibne Sabaque em maio de 1107, depois de um mês de cerco.{{sfn|Başan|2010|p=116}} Ibne Alatir registra que os habitantes de Arraba sofreram muito durante o cerco e que alguns citadinos informaram Jauali de um ponto fraco nas defesas da fortaleza em troca de promessas de segurança. Quando Jauali entrou na cidade e saqueou-a, ibne Sabaque rendeu-se e se uniu ao serviço de Jauali.{{sfn|ibne Alatir|2010|p=115–116}}

Jauali, general do sultão seljúcida {{lknb|Maomé|I|Tapar}}, conquistou Arraba de ibne Sabaque em maio de 1107, depois de um mês de cerco.{{sfn|Başan|2010|p=116}} Ibne Alatir registra que os habitantes de Arraba sofreram muito durante o cerco e que alguns citadinos informaram Jauali de um ponto fraco nas defesas da fortaleza em troca de promessas de segurança. Quando Jauali entrou na cidade e saqueou-a, ibne Sabaque rendeu-se e se uniu ao serviço de Jauali.{{sfn|ibne Alatir|2010|p=115–116}}