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[[Imagem:Duque de Palmela, c. 1840-1850, Escola inglesa (talvez John Simpson).png|thumb|180px|Retrato de Pedro de Sousa Holstein. A forma como ele foi demitido motivou o nome de Emboscada para o golpe palaciano.]]
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[[Imagem:Duque de Palmela, c. 1840-1850, Escola inglesa (talvez John Simpson).png|thumb|180px|Retrato de Pedro de Sousa Holstein. A forma como ele foi demitido motivou o nome de Emboscada para o golpe palaciano.]]
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”’Emboscada”’
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”’Emboscada”’ foi o [[golpe palaciano]] de [[6 de Outubro]] de [[1846]] pelo qual a rainha dona [[Maria II de Portugal]] depôs o governo presidido por [[Pedro de Sousa Holstein]], o 1.º [[duque de Palmela]], que havia sido instalado a [[20 de Maio]] daquele ano, na sequência da [[Revolução da Maria da Fonte]]. Ao [[demissão|demitir]] o governo de Palmela, que tinha subido ao poder nem cinco meses antes, e ao substituí-lo por um [[ministério]] [[cartista]] (descrito na altura como ”o governo dos [[Cabralismo|Cabrais]] sem [[Costa Cabral|Cabral]]”), a monarca reacendeu a revolta e precipitou a [[guerra civil]] da [[Patuleia]].<ref>[http://procurasaber.com/golpe-da-emboscada.html Golpe de Estado: Golpe da Emboscada].</ref>
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==Contexto do golpe==
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==Contexto do golpe==
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Desejosa de pacificar os [[Costa Cabral|cabralistas]], e convencida que o duque de Palmela se inclinava em demasia para a [[esquerda (política)|esquerda]], procurando cooptá-la com a satisfação de algumas das suas reivindicações, a rainha resolveu sancionar um autêntico golpe de estado, e a [[6 de Outubro]] de [[1846]], embora sem nomear [[Costa Cabral]], então exilado em Espanha, formou um ministério pronunciadamente [[cartista]], presidido pelo [[marechal Saldanha]].
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Desejosa de pacificar os [[Costa Cabral|cabralistas]], e convencida que o duque de Palmela se inclinava em demasia para a [[esquerda (política)|esquerda]], procurando cooptá-la com a satisfação de algumas das suas reivindicações, a rainha resolveu sancionar um autêntico golpe de estado, e a [[6 de Outubro]] de [[1846]], embora sem nomear [[Costa Cabral]], então exilado em Espanha, formou um ministério pronunciadamente [[cartista]], presidido pelo [[marechal Saldanha]].
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